quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Aplicação de agrotóxicos por via área é suspensa e agricultures temem prejuízos

Artigo veiculado 02/08 pelo Agrodebate, com créditos a Vívian Lessa A proibição na aplicação de agrotóxicos em qualquer tipo de cultura, por via aérea, deve prejudicar o plantio da soja. A Portaria do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que impede provisoriamente o uso de defensivos como Imidacloprido, Tiametoxam, Clotianidina e Fipronil, foi publicada recentemente no Diário Oficial da União (DOU). De acordo com o presidente da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja), Glauber Silveira, a proibição do uso de 30 produtos está causando prejuízos ao setor. Conforme ele, há locais nas lavouras onde não é possível fazer a aplicação do defensivo por via terrestre. "Mas a medida impede o uso de aviões". O assunto foi pauta do encontro entre representantes do setor e o ministro de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Mendes Ribeiro realizado nessa quarta-feira (1º de agosto). Outra reivindicação do setor é a liberação de pesquisas no combate às doenças no campo, como a ferrugem asiática. A resistência de pragas que atacam a soja causa preocupação entre os produtores. Para o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Carlos Fávaro, o Brasil precisa avançar nas pesquisas se quiser garantir o aumento sucessivo na produção. "Desde 2008 não há liberação de novas moléculas de produtos químicos. Estamos ficando para trás, já que os Estados Unidos, por exemplo, estão há três anos com produtos mais eficientes que os nossos". Portaria - Foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) nesta quinta-feira (19-07) um comunicado do Ibama que dá início formal ao processo de reavaliação de agrotóxicos associados a efeitos nocivos às abelhas. Quatro ingredientes ativos que compõem esses agrotóxicos serão reavaliados: Imidacloprido, Tiametoxam, Clotianidina e Fipronil. O uso de inseticidas que contem esses ingredientes ativos por meio de aplicação aérea tem sido associado a morte de abelhas em diferentes regiões do país, o que motivou a proibição. Esta iniciativa do Ibama segue diretrizes de políticas públicas do Ministério do Meio Ambiente (MMA) voltadas para a proteção de polinizadores. As diretrizes do MMA acompanham a preocupação mundial sobre a manutenção de populações de polinizadores naturais, como as abelhas. Ao final do processo de reavaliação, o Ibama poderá manter a decisão de suspensão da aplicação por aviões destes produtos, ou revê-la. Caso o resultado dos estudos indiquem, o instituto poderá adotar outras medidas de restrição ou controle destas substâncias. Veja aqui a norma publicada no DOU http://www.in.gov.br/visualiza/index.jsp?data=19/07/2012&jornal=3&pagina=112&totalArquivos=196

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